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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Causa Secreta



No conto “Causa Secreta”, Machado de Assis trabalhou com a bipolaridade que pode ocorrer na personalidade humana, para reconstruir o fenômeno, ele criou um personagem que alterna momentos de sadismo e de solidariedade.

  Fortunato, homem de dupla personalidade, alterna na trama o seu comportamento, mostrando-se ora sádico, causando perplexidade e ora solícito, causando admiração.

  O quê você acha do caso de Fortunato? Leia e tire sua conclusão.

  Uma boa leitura.

O Editor.

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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

A Carteira


          No conto “A Carteira”, Machado de Assis, mais uma vez, aborda o psicológico de seus personagens, nesta trama ele trabalha um conflito de consciência, usando como argumento a dificuldade financeira versos a honestidade.

            Honório, um advogado em dificuldades financeiras, encontrou uma carteira recheada de dinheiro. Um golpe de sorte, certamente! Mas, ele fica dividido pela necessidade de pagar as dívidas e pelo drama de consciência de apropriar-se daquilo que não lhe pertence.

            O quê o Honório irá fazer com a carteira?

            O final é muito interessante!

            Uma boa leitura.

O Editor


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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Divulgação do Livro "A Profecia".


Jornal Grande Axé, divulgando as religiões de matriz-africanas no Rio Grande do Sul.


Jornal Nacional da Umbanda, veiculando a doutrina da Umbanda em todo território Brasileiro.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Onde adquirir os produtos da Ogum Marê Edições


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LIVRARIA SEBO CULTURAL

Av. Tabajaras, 848, Centro, João Pessoa - PB 
CEP 58013-270
Telefone (83) 3222-4438 - 3241-1423

PAPELARIA E LIVRARIA RECREIO

Rua Dr. Feliciano Sodré, 35 - loja 101, Centro
São Gonçalo - RJ
Telefone 2606-4151 / 2605-2861

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Missa do Galo




No Conto “Missa do galo”, Machado de Assis aborda a dicotomia da feminilidade, dividindo-a em santidade e sensualidade. Ele adota como analogia para representar a tese, a imagem de Nossa Senhora da Conceição versos o quadro de Cleópatra.

            Conceição, mulher recatada, abnegada e desprezada pelo marido, deixa transparecer na noite de natal a sua sensualidade para o jovem Nogueira. Que fica sem saber se Conceição propositalmente de forma sutil, quis demonstrar a sua sensualidade, ou se foi uma impressão causada pela visão testosteronizada da juventude. 

            Para ajudar o jovem Nogueira a elucidar essa dúvida, leia este livro.

            Uma boa leitura.

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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Machado de Assis


Joaquim Maria Machado de Assis, menino pobre, afro-descendente, nasceu no Morro do Livramento, na Cidade do Rio de Janeiro, em 21 de junho de 1839. Filho de Francisco José de Assis, um mulato pintor de paredes; e de Dona Maria Leopoldina Machado, portuguesa, nascida na Ilha de São Miguel nos Açores.

            Os estudos, não teve oportunidade de concluí-los, freguentando apenas as primeiras séries do ensino fundamental, que abandonou para trabalhar com o pai. Cedo ficou órfão de mãe, sendo criado pela madrasta, a lavadeira Dona Maria Inês.

            Machado aprendeu latim com o padre da Igreja da Lampadosa, onde foi coroinha. Aos 16 anos iniciou-se na carreira literária, escrevendo o poema “Ela”, que foi publicado pela revista Marmota Fluminense.

            O interesse pelas letras motivou Machado de Assis a frequentar as rodas literárias da Livraria Paula Brito e do grupo de Caetano Filgueiras, que tinha como membros Casimiro de Abreu, Macedo Junior e outros.

            Com o auxílio desses parceiros, Machado de Assis conseguiu uma vaga de aprendiz de tipografia na Imprensa Nacional, na época dirigida pelo romancista Manuel Antonio de Almeida, que se tornou protetor dele.

            No ano de 1858, Machado de Assis foi convidado para trabalhar como revisor de provas na tipografia do amigo Paula Brito. Ele aceitou o convite e deixou a Imprensa Nacional.

            As amizades conquistadas no universo literário jamais o abandonaram. Até para se casar, Machado de Assis obteve a ajuda desses amigos, pois se casou com Dona Carolina, irmã do poeta português e seu amigo, Faustino Xavier de Novais. O casal fixou residência na Rua dos Andradas e mais tarde, mudou-se para Rua Cosme Velho, número 18.

            No ano de 1889, Machado de Assis foi nomeado Diretor-Geral do Comércio do Ministério da Agricultura e em 1892, Diretor-Geral da Viação.

            A Academia Brasileira de Letras foi fundada por Machado de Assis, juntamente com um grupo de intelectuais em 15 de dezembro de 1896. Em 4 de janeiro de 1897, Machado de Assis foi eleito presidente desse grêmio, cargo que ocupou até o último dia de sua vida.

            Com a morte de Dona Carolina, em 1904, Machado de Assis adoeceu, consumido pela saudade da companheira. Ele abandonou as funções públicas e escreveu seu último livro “Memorial de Aires”.

            No dia 29 de setembro de 1908, na residência da Rua Cosme velho, número 18, morreu o homem, mas, imortalizou-se na história da Literatura Brasileira o gênio Machado de Assis.

O Editor.

Noite de Almirante


No Conto “Noite de Almirante, Machado de Assis, de forma irônica, satiriza a volatilidade do sentimento humano, tomando como pano de fundo a paixão para construir a metáfora. A trama é fomentada por amores, juras de fidelidade, perjúrio e desilusão.

            O marujo Deolindo e Genoveva trocam juras de amor eterno, mas a paixão não resiste à primeira viagem do marinheiro. A moça apaixona-se pelo mascate José Diogo.

            Você ficou curioso para saber como termina essa história, então leia este livro.

            Uma boa leitura.

O Editor
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A Igreja do Diabo


No Conto “A Igreja do Diabo, Machado de Assis, de forma irônica, satiriza a volatilidade da personalidade humana, usando os personagens Deus e Diabo para representarem a metáfora do mito do bem e do mal. E dessa forma, demonstrar a linha tênue que separa as virtudes dos vícios.

            O Diabo, alegando a necessidade de se organizar, resolveu fundar a sua própria igreja, e com isso, promoveu uma grande inversão de valores, e assim, imaginou ele, que finalmente, cativaria a humanidade e sairia vitorioso na guerra do bem contra o mal. Mas, ele se surpreendeu.


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A Cartomante.


No Conto “A Cartomante, Machado de Assis, de forma irônica, satiriza a dúvida. Machado inicia o texto citando o personagem “shakespeariano” Hamlet para referenciar os enigmas que circundam o universo. O paradoxo “ser ou não ser”. Em seguida, para construir a metáfora, ele articula com uma dama (Rita, mulher de Vilela e amante de Camilo), dois valetes (Camilo e Vilela, amigos de infância), um triângulo amoroso e muitas dúvidas.

            Rita procurou a cartomante para saber se Camilo ainda a amava. Camilo, após receber uma carta anônima, procurou a cartomante para saber se Vilela havia descoberto o relacionamento extraconjugal que ele mantinha com Rita. Vilela com a mudança de comportamento de Camilo passou a duvidar da lealdade do amigo e da fidelidade de Rita.

            Como será que terminou esta historia? A resposta não está nas cartas e sim neste livro.

            Uma boa leitura.


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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Lançamento Ogum Marê Edições

A profecia
A profecia é um conto que aborda a saga dos escravos africanos da região do Vale do Paraíba, na busca pela liberdade.

A narrativa é elaborada do ponto de vista da senzala, de modo a dar voz às personagens negras e demonstrar que o processo de influencia cultural não é um fenômeno unilateral, que só o dominante impõe ao dominado, e sim, um fenômeno recíproco, o qual ocorre a troca de condutas e valores de ambos os elementos.

A profecia não contempla somente o sofrimento dos escravos, mas também, a fé, a esperança, a astúcia e a força para lutar dessa gente que muito contribuiu para a formação da cultura brasileira.



ISBN - 978-85-912000-1-6
Título -  A profecia
Editora - Ogum Marê Edições
Autor -  Edenir Costa dos Santos
Gênero - Conto
Peso - 82 gramas
Número de páginas - 54

Preço -  R$ 14,00
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Matéria do Jornal Grande Axé de Porto Alegre - RS

Para saber mais: http://grandeaxe.com.br/component/content/article/763-poderia-alguem-vir-ao-mundo-com-uma-predestinacao-e-justo-que-homens-sejam-classificados-somente-pela-cor-da-pele

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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Ogum Marê



Trecho de Ogum Marê


A tripulação estava formada no convés, ao som de tambores. Era um dia ensolarado da primavera carioca. O Marinheiro Marcelino amarrado ao mastro, com as costas nuas e polida pelo suor. O Comandante Batista das Neves, o juiz, agora, o algoz, tirou o chapéu, entregou-o à ordenança, desabotôo e tirou a casaca, entregou-a, também. Recebeu do mestre inglês a chibata, encarou a tripulação com um olhar repreensivo e a Marcelino com desprezo, tomou fôlego, inspirando profundamente, e iniciou o cumprimento da sentença. Em seu semblante, podia ser percebido, prazer e satisfação. Marcelino mordia o beiço a cada vez que era atingido pela chibata, o sol ofuscava-lhe a visão e o suor ardia-lhe os olhos, os gemidos do pobre podiam ser ouvidos longe. Iemanjá, a mãe generosa dos Orixás, surge das águas. A sena do castigo de Marcelino é tão chocante que ninguém houve seu canto. Ela o ampara nos braços e conforta-o. A tripulação vê Marcelino desmaiar, e o sangue rubrar o seu lombo negro.   





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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ponto Riscado de Ogum Marê




    O ponto riscado é a autenticação "assinatura" da entidade, é através dele que se identifica a entidade que baixou no terreiro. O ponto riscado possui, também, poderes mágicos é por meio dele que se consegue a firmeza dos trabalhos.

Significado dos símbolos do ponto riscado de Ogum Marê.

      A âncora representa o mar.
      As espadas representam as armas de Ogum.
      A bandeira com a cruz de São Jorge representa o pavilhão de Ogum.
      As cruzes representam a Umbanda, a qual é uma religião de matriz-africana com fundamentos cristãos.
      As estrelas representam o posto de Ogum. O General de Aruanda.



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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Comentário de Alex de Oxóssi, Editor do Jornal Povo de Aruanda, para o livro Ogum Marê.

POVO DE ARUANDA

Posted by Administrador em junho 29, 2011.

Ogum Marê e a releitura da Revolta da Chibata.

O escritor carioca Edenir Costa dos Santos nos remeteu um livro, impresso pela Editora Biblioteca 24 horas. É suboficial da reserva da Marinha, pesquisador da cultura afro-brasileira, graduado em Letras. Sua obra “Ogum Marê” foi escrita em alusão à participação afro-descendente na formação da Marinha Brasileira e ao centenário da revolta dos marinheiros em 1910, segundo seu ponto de vista, sob a influência dos Orixás.
A Revolta da Chibata foi um importante movimento social ocorrido, no início do século XX, na cidade do Rio de Janeiro. Começou no dia 22 de novembro de 1910, porque nessa época, os marinheiros eram cruelmente castigados As faltas graves eram punidas com 25 chibatadas (chicotadas). Esta situação gerou uma intensa revolta entre os marinheiros. O estopim da revolta ocorreu quando o marinheiro Marcelino Rodrigues foi castigado não com 25 mas com 250 chibatadas.
O interessante deste livro é que mostra vários pequenos detalhes diferentes da versão oficial, como as causas destes castigos, entre outras coisas que estão ao longo da obra.
O fato foi que o motim se agravou, houve morte do comandante do navio. Embora isento de culpa, João Cândido, tornou-se o líder desta revolta, ganhando a alcunha de “Almirante Negro”. , O livro vai narrando em espiral a trajetória deste homem, com informações para nós inéditase muito interessantes.
Após a anistia obtida pelos revoltosos, houve um retrocesso de posicionamento e o presidente resolver aprisionar os marinheiros rebelados, inclusive enviando muitos para o Amazonas, onde precisavam de braços, trabalho quase escravo, para a coleta da borracha, muito importante naquela época. Esta história está obscura, mas aparece com fluidez no relato do livro, pontuado todo o tempo, com a inserção dos Orixás influindo cada momento ocorrido neste episódio.
Mais não podemos relatar sob risco de perder-se a novidade. O autor faz uma conexão com este episódio, o papel do negro nos primeiros tempos da Marinha do Brasil.
O negro recém alforriado da condição de escravidão, ainda muito mal tratado e em condições subhumanas. Daí, ele evoca a presença dos Orixás junto aos afro descendentes influenciando nas decisões e no girar da roda do Destino.
Alex de Oxóssi
Rio Bonito – RJ


Visitem, também, o Site do Jornal Povo de Aruanda.
http://povodearuanda.wordpress.com/2011/06/29/ogum-mare-edenir-costa-dos-santos/ 


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sexta-feira, 17 de junho de 2011

São Jorge ou Ogum?



No dia 23 de abril é comemorado o dia de São Jorge, o santo guerreiro reverenciado, com muita fé, na Igreja Católica, como também nos Terreiros de Umbanda.

As festividades, ao santo guerreiro, ocorrem por toda a cidade do Rio de Janeiro, tendo dois locais como pontos principais da festa, as Igrejas de São Jorge no Centro, próximo ao Campo de Santana; e do Bairro de Quintino Bocaiúva. Devido ao sincretismo religioso, os terreiros cariocas, também, comemoram no mesmo dia, batendo para Ogum, o Orixá Guerreiro.

Talvez, porque no tempo da escravidão, os portugueses proibiam as manifestações culturais africanas por parte dos escravos, certamente por desconhecimento, ou até mesmo, por temor dos sortilégios. A forma encontrada pelos negros de contornarem tal proibição era a de combinar as comemorações dos Orixás com as dos santos católicos. E desse modo, os portugueses pensavam que os escravos estavam festejando os santos da igreja.

Com o passar do tempo, deu-se a aglutinação, efetivando o sincretismo, atualmente, vemos as filhas de Maria e as Yaôs juntas nas procissões irmanadas numa mesma corrente de fé, rogando por paz, por saúde e por felicidade a São Jorge e a Ogum.



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domingo, 12 de junho de 2011

Santo Antonio de Pádua é o Semiromba responsável pela difusão doutrinária cristã na Umbanda. (por Pai Juruá)



Santo Antonio de Pádua é o Semiromba responsável pela difusão doutrinária cristã na Umbanda.

Vamos a um resumo da vida do Santo, e por fim, entendermos a importância dessa entidade espiritual de alto quilate na formação da Umbanda no Brasil e o porquê é pontificado como patrono e responsável pela Falange de Trabalhos Espirituais dos Exus e das Pombas-Gira:

Protetor dos pobres, o auxílio na busca de objetos ou pessoas perdidas, o amigo nas causas do coração. Assim é Santo Antônio de Pádua, frei franciscano português, que trocou o conforto de uma abastada família burguesa pela vida religiosa.  Contam os livros que o Santo nasceu em Lisboa, em 15 de agosto de 1195, e recebeu no batismo o nome de Fernando.

Ele era o único herdeiro de Martinho, nobre pertencente ao clã dos Bulhões y Taveira de Azevedo. Sua infância foi tranqüila, sem maiores emoções, até que resolveu optar pela vida religiosa.

A escolha recaiu sobre a ordem de Santo Agostinho. Os primeiros oito anos de vida do jovem frei, passados nas cidades de Lisboa e Coimbra, foram dedicados ao estudo. Nesse período, nada escapou a seus olhos: desde os tratados teológicos e científicos, até as Sagradas Escrituras. Sua cultura geral e religiosa era tamanha que alguns dos colegas não hesitavam em chamá-lo de “Arca do Testamento”. Reservado, Fernando preferia a solidão das bibliotecas e dos oratórios às discussões religiosas. Bem, pelo menos até um grupo de franciscanos cruzarem seu caminho.

O encontro, por acaso, numa das ruas de Coimbra marcou-o para sempre. Eles eram jovens diferentes, que traziam nos olhos um brilho desconhecido. Seguiam para o Marrocos, na África, onde pretendiam pregar a Palavra de Deus e viver entre os sarracenos. A experiência costumava ser trágica. E daquela vez não foi diferente. Como a maioria dos antecessores, nenhum dos religiosos retornou com vida. Depois de testemunhar a coragem dos jovens frades, Fernando decidiu entrar para a Ordem Franciscana e adotar o nome de Antônio, numa homenagem a Santo Antonio (É também conhecido como Santo Antonio o Eremita, ou, Santo Antão. Esse Santo influenciou grandemente a São Francisco também. Foi por seus exemplos que as primeiras Ordens Hospitalares, que cuidavam de leprosos, foram fundadas).

Disposto a se tornar um mártir, ele partiu para o Marrocos, mas logo após aportar no continente africano, Antônio contraiu uma febre, ficou tão doente que foi obrigado a voltar para a casa. Mais uma vez, os Céus lhe reservavam novas surpresas. Uma forte tempestade obrigou seu barco a aportar na Sicília, no sul da Itália. Aos poucos, recuperou a saúde e concebeu um novo plano: decidiu participar da assembléia geral da ordem em Assis, em 1221, e deste modo conheceu São Francisco pessoalmente.

É difícil imaginar a emoção de Santo Antônio ao encontrar seu mestre e inspirador, um homem que falava com os bichos e recebeu as chagas do próprio Cristo. Infelizmente, não há registros deste momento tão particular da história do Cristianismo.  Sabe-se apenas que os dois Santos se aproximaram mais tarde, quando o frei português começou a realizar as primeiras pregações. E que pregações! Santo Antônio era um orador inspirado.

Suas pregações eram tão disputadas que chegavam a alterar a rotina das cidades, provocando o fechamento adiantado dos estabelecimentos comerciais.

De pregação em pregação, de povoado em povoado, o Santo chegou a Pádua. Lá, converteu um grande número de pessoas com seus atos e suas palavras. Foi para esta cidade que ele pediu que o levassem quando seu estado de saúde piorou, em junho de 1231. Santo Antônio, porém, não resistiu ao esforço e morreu no dia 13, no convento de Santa Maria de Arcella, às portas da cidade que batizou de “casa espiritual”. Tinha apenas 36 anos de idade. O pedido do religioso foi atendido dias depois, com seu enterro na Igreja de Santa Maria Mãe de Deus. Anos depois, seus restos foram transferidos para a enorme basílica, em Pádua.

O processo de canonização de frei Antônio encabeça a lista dos mais rápidos de toda a história. Foi aberto meses depois de sua morte, durante o pontificado de Papa Gregório IX, e durou menos de ano. Graças a sua dedicação aos humildes, Santo Antônio foi eleito pelo povo o protetor dos pobres. Transformou-se num dos filhos mais amados da Igreja, um porto seguro a qual todos – sem exceção – podem recorrer. Uma das tradições mais antigas em sua homenagem é, justamente, a distribuição de pães aos necessitados e àqueles que desejam proteção em suas casas. Homem de oração, Santo Antônio se tornou Santo porque dedicou toda a sua vida para os mais pobres e para o serviço de Deus.

Diversos fatos marcaram a vida deste Santo, mas um em especial era a devoção a Maria. Em sua pregação, em sua vida a figura materna de Maria estava presente. Santo Antônio encontrava em Maria além do conforto a inspiração de vida. O seu Culto, que tem sido ao longo dos séculos objeto de grande devoção popular é difundido por todo o mundo através da missionação e miscigenado com outras culturas (nomeadamente Afro-Brasileiras e Indo-Portuguesas). De Lisboa ou de Pádua, é por excelência o Santo “milagreiro”, “casamenteiro”, do “responso” e do Menino Jesus. Padroeiro dos pobres é invocado também para o encontro de objetos perdidos.

Santo Antonio tem uma relação muito íntima e importante dentro da Umbanda. Segundo informações da Espiritualidade, na formação da Religião Umbandista Santo Antonio, juntamente com São Francisco, São Benedito, Santo Agostinho estiveram presentes com toda uma gama de Espíritos que haviam sido monges e freiras em vida.

Santo Antonio tem o dom paranormal da xenoglassia, ou seja, falava em todas as línguas, e devido a isso facilitou em muito a conversação doutrinária com Espíritos advindos das selvas africanas bem como os indígenas brasileiros. 

Santo Antônio era conhecido como o homem da palavra e do pão: ele encantava as multidões com a Palavra de Deus e dava pão aos pobres e necessitados. Devido ao dom do convencimento pela palavra, o Santo frade acabou sincretizado pelo Candomblé com o Orixá Ogum na Bahia, por exemplo. À época da escravidão, os negros eram forçados a abjurar suas crenças por imposição da Igreja Católica Apostólica Romana, sendo também obrigados a adotarem para si nomes de Santos, como Antônio, Benedito, José, João, Pedro etc.

Santo Antonio tem uma relação muito íntima e importante dentro da Umbanda. Na formação da Religião Umbandista, Santo Antonio, juntamente com São Francisco, São Benedito esteve presente com toda uma gama de Espíritos que haviam sido padres e freiras em vida.

Santo Antonio tem o dom da xenoglossia (é a capacidade da pessoa de falar línguas estrangeiras sem ter aprendido nada sobre a mesma), ou seja, quando discursa mediunizado, é entendido por todos, sejam quais forem suas nacionalidades; é entendido em qualquer língua. Devido a isso e a sua tenaz evangelização, facilitou em muito a conversação doutrinária, bem com a conversão dos Espíritos advindos da Banda Negra, das trevas, em trabalhadores da lida do bem.

Com isso e por sua tenaz pregação, Santo Antonio se tornou um pilar central na formação cristã da querida e amada Umbanda. Jesus disse: “Onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali estarei” – Onde se prega e se vivencia o Evangelho, com certeza, todos ligados a ele, lá estarão. Por isso, os Semirombas,os ditos Santos estão presentes com toda força dentro da Umbanda, desde sua fundação.

Aceitamos e difundimos também que o Semiromba Santo Antonio de Pádua é o patrono e responsável pela Falange de Trabalhos Espirituais dos Exus e das Pombas-Gira. Dissemos “Patrono” e não que Santo Antonio foi “sincretizado” ou seja, foi tido como Exu; Ele é o protetor, o defensor, o padroeiro e o advogado da Falange dos Exus e das Pombas-Gira, auxiliando tenazmente e com amor desmedido esses Espíritos em suas evoluções.

(Trecho extraído do livro: “Umbanda – A Manifestação do Espírito para a Caridade” – autoria de: Pai Juruá – no prelo)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Os Marinheiros da Umbanda ( Por Pai Juruá)

Linha Auxiliar de Trabalho Espiritual dos Caboclos Marinheiros (ou Marujos) e das Caboclas D´agua – (roupagem fluídica das populações ribeirinhas, caiçaras, pescadores(as), barqueiros(as), jangadeiros(as), lavadeiras, etc.)


É denominado Caboclos D´Agua no sentido de serem Mestres na magia aquática. Não existe “Marinheira”; a contraparte feminina dos Marinheiros são as Caboclas D´Agua. São os pescadores de almas.

Muitos confundiram e usam mediunicamente somente a roupagem arquetípica de “Marinheiros de Guerra”. Isso deu-se pelo fato do próprio termo – “Marinheiro” (“Profissionais das marinhas de comércio e pesca; militares da marinha de guerra, e profissionais da náutica de recreio”) – como a se referir a profissionais fardados de navios. Também são denominados de: “Marujos”. (“Todo aquele que pertence ao mar e utiliza dele por meio de embarcações; pescador, e similares”). Essa Linha de Espíritos utilizam a roupagem fluídica das populações ribeirinhas, caiçaras, pescadores, barqueiros, etc.; gente simples, humilde, e de fé, sendo que somente alguns, e não todos, utilizam a roupagem fluídica regional de apresentação de um “profissional da marinha”.




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