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terça-feira, 24 de maio de 2011

Paraty On Line divulga matéria sobre Ogum Marê

Lançamento literário: Edenir Costa dos Santos apresenta “Ogum Marê”

O romance histórico, de teor étnico, social e religioso, retrata a participação do afro-descendente na Marinha do Brasil sob a influência dos Orixás.

Poderia alguém vir ao mundo com uma predestinação? É justo que homens sejam classificados somente pela cor da pele? Passado um século a esquadra brasileira teve oficialmente o seu primeiro almirante negro, o qual a comandou no período de 18 de dezembro de 2009 a 08 de dezembro de 2010.
O Autor Edenir Costa dos Santos é afro-descendente, pesquisador dos cultos afro-brasileiros, formado em Letras (Português Literatura), pela Universidade Salgado de Oliveira e Suboficial da reserva da Marinha do Brasil.
“Ogum Marê” retrata a participação do afro-descendente na Marinha do Brasil, baseado em fatos históricos descritos no capítulo “A Revolta dos Marinheiros de 1910” do Almirante e Historiador Hélio Leôncio Martins. Parte integrante do livro da “História Naval Brasileira”, volume V, tomo I B.
O Brasil a pouco se tornara independente, o Imperador D. Pedro I carecia de constituir uma armada para consolidar seu império, pacificar as províncias rebeldes e fazer frente à esquadra portuguesa. Um alvará, datado de 1775, proibia os brasileiros de serem marinheiros e os poucos oficiais, a disposição de D. Pedro I, eram filhos de nobres nascidos no Brasil ou oficiais portugueses simpatizantes à causa do Imperador.
Para solucionar essa questão, D. Pedro I contrata oficias e praças ingleses para guarnecerem os navios brasileiros, todavia, essa contratação não foi em número suficiente. No intuito de equacionar o problema de pessoal, o Imperador resolver complementar a lotação dos navios com negros alforriados.
Sanada a necessidade de pessoal da Marinha, surge outro problema, não levado em conta até a noite de 22 de novembro de 1910. O abismo social formado entre a oficialidade e as praças, de um lado tem os Lordes Ingleses, e de outro, os negros rotos, ainda que forros, eram completamente desconhecedores da cultura européia e do trabalho marinheiro.
O Império morre e nasce a República, o negro já não era mais escravo, porém os costumes eram mantidos, o de castigar fisicamente a guarnição e o de mandar meninos para a Marinha, na maioria, negros capturados vadiando pela cidade. O Decreto, número 3 de 16 de novembro de 1889, bane os castigos corporais na Marinha, entretanto, esses continuam sendo aplicados nos navios da Esquadra e no Batalhão Naval, de forma que, a guarnição, ainda, predominante negra e recrutada sem critério, era subjugada, maltratada e humilhada. Diante desse quadro, os Orixás mobilizam-se.




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